Instituto de Longevidade, do Sesi no Paraná, apresenta soluções para os novos cenários de trabalho
Instituto de Longevidade, do Sesi no Paraná, apresenta soluções para os novos cenários de trabalho
Instituto de Inovação em Longevidade e Produtividade, do Sesi no Paraná, apresenta soluções para transformações e oportunidades diante de novos cenários de trabalho
Instituto de Inovação em Longevidade e Produtividade, do Sesi no Paraná, apresenta soluções para transformações e oportunidades diante de novos cenários de trabalho
Texto originalmente publicado no portal SESI
O Sesi no Paraná, por meio do Instituto de Inovação em Longevidade e Produtividade, participou de um dos maiores eventos do país voltados para a promoção do envelhecimento com saúde, o Encontro LAB60+ 2016, que ocorreu em novembro em São Paulo. O evento é um marco anual do trabalho do LAB+60, que tem como objetivo principal propor respostas positivas e inovadoras para a longevidade, por meio da conexão entre os diversos atores sociais.
O Sesi no Paraná foi representado no evento pelo coordenador do Instituto Sesi de Inovação em Longevidade e Produtividade, Rodrigo Meister de Almeida, que abordou em uma das mesas de debate as transformações e oportunidades diante de novos cenários de trabalho. “Em parceria com o Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, o Instituto criou uma metodologia que auxilia as empresas a prepararem seus funcionários para as mudanças na carreira profissional, com ações que fortalecem a construção da cidadania e o desenvolvimento profissional, humano e social”, diz.
“A apresentação no debate mostrou a grande contribuição que o Instituto de Longevidade e Produtividade do Sesi vem trazendo para demonstrar para a indústria e a sociedade em geral que as pessoas não apenas estão vivendo mais, mas que continuam com potencial produtivo comprovado e interessadas em novas oportunidades de crescimento”, afirma Rafael Sanches Neto, Líder do Projeto Reinvenção do Trabalho 60+ e organizador do evento. “As pesquisas do Instituto representam uma excelente contribuição para a sociedade tomar consciência de que os preconceitos com relação às pessoas idosas não se justificam e que a indústria pode e deverá continuar contando com a participação em seus quadros de pessoas mais sêniores. Esse deverá ser o movimento natural das organizações para fazer frente à revolução demográfica que estamos vivendo em todo mundo com o envelhecimento rápido e definitivo das populações.”
Desafios da longevidade
Conforme explica Almeida, o Brasil vive hoje uma agressiva mudança no perfil da população, alterando a pirâmide etária do país. Em 1991, 28% da população brasileira era composta por jovens entre 15 e 29 anos. Em 2010, esse percentual caiu para 27%. A previsão para 2060 é que o percentual seja de 15%.
“Esse aumento da expectativa de vida do brasileiro, associado ao menor ritmo de crescimento da população geral, tornam os cuidados com a saúde física, psíquica e a qualidade de vida ainda mais relevantes, com efeitos importantes para uma vida profissional melhor e mais longa. A longevidade das pessoas e de sua carreira devem ser vistas como uma oportunidade de desenvolvimento profissional e particular”, aponta.
O papel das empresas
Nesse contexto, as empresas podem atuar como agentes facilitadores, fornecendo estímulos e apoio ao trabalhador em função do planejamento do futuro profissional, que é uma responsabilidade individual para as pessoas, como explica Almeida. A partir desse desafio, foi estruturado o Instituto Sesi de Inovação em Longevidade e Produtividade, que auxilia as empresas a lidarem com essas mudanças de cenário.
Uma das tecnologias utilizadas pelo Instituto é o do Empoderamento para Longevidade Produtiva, que promove a gestão de carreira, experiência e bem-estar mental dos trabalhadores e gestores no mundo do trabalho atual. “O método aumenta as oportunidades de os participantes descobrirem soluções de sucesso relacionadas à carreira e reforça a capacidade de lidar com contratempos. O envelhecimento acontece desde que nascemos e devemos nos preparar, as pessoas e as corporações. Todos vamos experimentar este tipo de diversidade.”, detalha Almeida.
A partir de pesquisas, de acesso a informações sobre envelhecimento ativo no ambiente de trabalho, diálogos com as indústrias, e ferramentas que organizem e disseminem conteúdos sobre a transição demográfica da população brasileira e seus impactos na força de trabalho, o Instituto orienta os empregadores no sentido da tomada de decisões, dentro de seus planejamentos estratégicos, tendo como objetivos a inclusão e a promoção da saúde dos trabalhadores mais longevos.
Se interessou, entre em contato com o Sesi.